Já ouviu falar em neuróbica? Adote a prática para manter a sua saúde
cerebral

Que é preciso manter o corpo em forma para envelhecer bem, todos sabem.
Já o esforço para manter o cérebro em forma, também essencial nessa jornada,
acaba ficando um pouco de lado para a maioria das pessoas. A neuróbica, assim
como a ginástica para o corpo, é uma série de exercícios desenvolvidos pensando
na manutenção da saúde cerebral, que deve ser praticada por todos os que querem
viver bem e bastante.
Por que exercitar?
Segundo o coordenador do Laboratório de Educação Cerebral da
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Emilio Takase, o cérebro humano
passou por uma longa evolução até chegar ao ponto em que se encontra hoje, e
sempre foi impulsionado por necessidades que o faziam se exercitar, como a
obtenção de alimento, a necessidade de abrigo, a luta. “Hoje, temos tudo sem
precisar de muito esforço, ou até mesmo sem precisar mover o corpo. O cérebro
entende que não faz sentido gastar energia se temos tudo à mão”, explica ele. O
que a neuróbica faz é estimular produção dos hormônios neurotransmissores
dopamina, adrenalina e serotonina, o que melhora as conexões entre as células
nervosas.
Mais estímulo, mais memória
A diminuição da capacidade de aprender e se lembrar de informações é
muito comum dentre idosos, e a coordenadora do Programa Cérebro Ativo do
Instituto Sírio-Libanês, Gislaine Gil, lembra que técnicas de estimulação
cognitiva ajudam a melhorar a atenção e a memória. “Elas ainda previnem o
aparecimento de doenças degenerativas, como a doença de Alzheimer”, afirma.
Pratique
Criadores do termo neuróbica, os pesquisadores americanos Lawrence C.
Katz e Manning Rubin, elencam no livro Mantenha seu cérebro vivo (Sextante) 83
exercícios que desafiam o cérebro a sair de sua zona de conforto. A ideia é
estimular a realização de tarefas de jeitos diferentes dos habituais. Confira
alguns desses exercícios e outros propostos por Takase e Gislaine, que servem
para aguçar a memória, o raciocínio lógico e a concentração.
Respire melhor

O ritmo da respiração influencia as oscilações elétricas do cérebro, e
praticar a respiração correta é uma maneira de “sincronizar” a frequência
cerebral. Para isso, é preciso respirar pelo diafragma em vez do tórax,
inspirando pelo nariz até encher o abdome (o que aumenta os batimentos
cardíacos) e soltando pela boca por um tempo mais longo, até esvaziar
(diminuindo os batimentos).
Fique de pé e caminhe

Ao realizar atividades cotidianas que geralmente fazemos sentados, como
conversar, ler e usar o celular em pé ou caminhando, estamos aumentando a
frequência cardíaca e ativando o cérebro, que fica alerta. O cérebro precisa se
sentir mobilizado para alguma atividade motora cognitiva, emocional ou social
e, assim, o “lembramos” que ele tem um corpo todo para cuidar.
Faça diferente

Fazer atividades rotineiras de maneiras diferentes é um meio simples de
dar um pouco de trabalho ao cérebro, em vez de apenas fazer com que siga um
hábito. Para isso, vale vestir-se de olhos fechados, escrever com a mão “ruim”,
trocar o relógio de um pulso para o outro, olhar para fotos de cabeça para
baixo, mudar o caminho até o trabalho.
Faça associações

Não lembrar onde estacionamos o carro é normal em todas as faixas
etárias, pois é uma ação que fazemos desatentos. Um exercício de associação
pode ajudar e ainda estimular o cérebro: se o carro está no segundo andar de
garagem (G2) e na vaga F1, memorize algo como “dois gatos e uma foca”. A
associação pode ajudar a resolver casos como o esquecimento de uma palavra que
estava “na ponta da língua”. Geralmente isso acontece com palavras que usamos
pouco. Em vez de insistir em lembrar dela, procure um sinônimo, o que acaba
exercitando o vocabulário.
Jogue

Os jogos cognitivos ensinam as pessoas a enxergar os erros que cometem
no modo como elas pensam, e servem para medir e desenvolver as capacidades
cognitivas e emocionais. Podem ser jogos de tabuleiro (xadrez, reversi, Xo Dou
Qi), jogos individuais de desafio (por exemplo, de encaixe, como pentacubos e
Tetris), brinquedos sensoriais (que estimulem os sentidos, principalmente para
crianças), ou jogos eletrônicos e aplicativos que exercitem memória e
estratégia (como Luminosity, Multitasking e Eidetic).
Aprenda artes

Aprender novas línguas ou uma arte, como a dança, são atividades que
exigem bastante do cérebro: atenção, memória, imaginação, mentalização, além do
treinamento de habilidades de socialização, trazendo bem-estar e afastando
sintomas de depressão.
Fonte: www.vivaalongevidade.com.br
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