quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Tem diabetes? Conheça 4 passos para cuidar da sua visão!

 

O diabetes é uma doença que exige controle e gerenciamento 24 horas, 7 dias por semana. Mas para muitas pessoas nem sempre é fácil mudar o estilo de vida, adotar uma alimentação balanceada, praticar atividades físicas regularmente e tomar os medicamentos exatamente conforme prescrito pelo médico.

Por isso, separamos algumas dicas para ajudar a controlar o diabetes e a proteger sua visão!

1. Consulte seu oftalmologista anualmente

Se você controla bem a taxa de glicemia, é bem provável que não apresente problemas oculares ou apresente problemas oculares de menor gravidade. Mas lembre-se que quem tem diabetes está mais sujeito à cegueira. A boa notícia é que, fazendo exames regularmente e cuidando da saúde, fica mais fácil manter as complicações sob controle.
Nem sempre as doenças oculares associadas ao diabetes apresentam sintomas. No entanto, a retina pode ser seriamente danificada antes que você perceba qualquer alteração na visão. Por isso, você deve consultar um oftalmologista anualmente ou a cada dois anos, mesmo que esteja se sentindo bem. Não esqueça de informar ao médico que você tem diabetes.

2. Controle o açúcar do sangue

Para controlar o diabetes é imprescindível manter os níveis de glicose (ou de glicemia) dentro da meta estabelecida para você. Manter hábitos saudáveis e um estilo de vida ativo, além de seguir as orientações sobre a medicação são medidas que podem garantir as taxas de glicose no sangue controladas.

Uma das principais ações para alcançar bons resultados e evitar o agravamento do diabetes é fazer o automonitoramento das taxas de glicose no sangue.

3. Pratique atividade física!

A atividade física pode incluir atividades esportivas, de lazer ou recreativas, e até mesmo tarefas domésticas. Você deve realizar pelo menos 30 minutos de atividade ao longo do dia, e pode iniciar fazendo mudanças simples no seu dia-a-dia, como subir escadas em vez de utilizar o elevador ou caminhar até algum lugar em vez de pegar um ônibus ou dirigir. Para melhorar a saúde, recomenda-se que você realize uma atividade física moderada, preferencialmente todos os dias da semana.

O que é atividade física moderada? A atividade física moderada pode incluir aulas de dança, hidroginástica e caminhadas.

Importante! Consulte sempre seu médico para escolher e seguir um programa de exercícios individualizado que inclua precauções e restrições físicas e oculares, controle da glicemia e gestão da hipoglicemia.1

4. Alimente-se de forma saudável

Uma refeição saudável significa, geralmente, a mesma coisa para uma pessoa com diabetes e uma pessoa sem diabetes. Com pouca gordura, moderada em sal e açúcar; privilegiando cereais integrais, vegetais e frutas. Alimentos ricos em amido (como pães, cereais, massas, arroz e batatas), doces e chocolates podem fazer parte do planejamento de uma alimentação saudável, desde que nas quantidades e nos horários corretos. A alimentação saudável deverá ser indicada pelo seu médico ou nutricionista.


Referências

1. Vision aware. How Can I Manage My Diabetes? Disponível em: http://www.visionaware.org/info/your-eye-condition/diabetic-retinopathy/managing-your-diabetes-5709/125. Acesso em fevereiro de 2017.
2. Sociedade Brasileira de Diabetes. Complicações do Diabetes. Disponível em: http://www.diabetes.org.br/para-o-publico/complicacoes/complicacoes-do-diabetes. Último acesso em fevereiro de 2017.
3. Sociedade Brasileira de Diabetes. Hiperglicemia. Disponível em: http://www.diabetes.org.br/para-o-publico/hiperglicemia. Acesso em fevereiro de 2017.
4. Sociedade Brasileira de Diabetes. Mitos e verdades. Disponível em: http://www.diabetes.org.br/para-o-publico/vivendo-diabetes/mitos-e-verdades.
5. Brasil. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. Disponível em: http://www.diabetes.org.br/images/pdf/guia-alimentar-para-a-pop-brasiliera.pdf.


ANÚNCIOS

CENTRO CIRÚRGICO ESPECIALIZADO EM CIRURGIA DE CATARATA

cirurgiadecataratasp.com 

 UNIDADE PAULISTA (11) 5812-6835

É um dos principais centros oftalmológicos na região da Paulista em São Paulo, referência em sua especialidade Cirurgia de Catarata. 
  

Cirurgias Realizadas:

Cirurgia de Catarata
Cirurgia de Miopia a Laser
Cirurgia de Retina
Cirurgia Fácica - Alta Miopia
Estrabismo
Blefaroplastia
Ptose Palpebral
Xantelasma
Tumor de Pálpebra
Pterígio
Calázio


segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

CENTRO CIRÚRGICO ESPECIALIZADO EM CIRURGIA DE CATARATA - UNIDADE PAULISTA

 

CENTRO CIRÚRGICO ESPECIALIZADO EM CIRURGIA DE CATARATA

 cirurgiadecataratasp.com     

   UNIDADE PAULISTA (11) 5812-6835



São Paulo conta com moderno centro oftalmológico

É um dos principais centros oftalmológicos na região da Paulista em São Paulo, referência em sua especialidade Cirurgia de Catarata. A consulta de avaliação e os exames pré-operatórios são realizados de forma tradicional, pelo próprio médico cirurgião.

O Centro Cirúrgico Especializado em Cirurgia de Catarata também conta com um Instituto de Olhos, onde tem apoio de profissionais especializados no atendimento oftalmológico.

Foi planejado de modo eficaz para garantir acessibilidade a portadores de deficiências físicas e idosos que é seu principal público. Conta com uma equipe de profissionais treinados para realizar atendimento de qualidade e principalmente humanizado.

Olguns tipos e marcas de lentes que trabalhamos;
lente vivity alcon
lente intraocular bausch lomb
lente intraocular rayner
lente monofocal asférica
lente intraocular monofocal asferica
lente intraocular multifocal
lente intraocular multifocal tórica
lente intraocular trifocal
lente intraocular trifocal torica
lente intraocular trifocal zeiss
lente intraocular synergy johnson
lente intraocular tecnis symfony

Apesar de estar localizado no centro de São Paulo próxima a Avenida Paulista, o Centro Cirúrgico Especializado em Cirurgia de Catarata, é uma referencia até para os municípios vizinhos como: São Bernardo do Campo, Santo André, Guarulhos, Taboão da Serra, Itapecerica da Serra, São José do Rio Preto, Araçatuba, Araraquara, Piracicaba, Limeira, Araras, Bragança Paulista, Atibaia, Taubaté, Mogi da Cruzes, Ribeirão Preto, Campinas, Osasco, Sorocaba, Santos, Caraguatatuba, Ubatuba e São José dos Campos, pois recebe pacientes destas regiões, alem de cidades como Rio de Janeiro, Salvador Bahia e região nordeste, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Goiás. Através da Cas Saúde em Lauro de Freitas e Curitiba PR.

Receber pacientes de outras regiões e estados é motivo de orgulho e indicador para agregar cada vez mais na modernização, tecnologia e qualidade nos serviços.

O Centro Cirúrgico um diferencial, o Plano Cirúrgico Oftalmológico. Ele possibilita que a realização da cirurgia de catarata seja acessível para quem não possui convênio médico, pois o pacote já inclui a consulta, os exames pré-operatórios e a lente intraocular (flexível e dobrável) importada. É um plano que serve de opção para pacientes que estão na fila de espera do SUS, IAMSPE ou até mesmo pacientes que possuem alguns tipos de convênio que não da cobertura total para a cirurgia.

As cirurgias são feitas em Centro Cirúrgico próprio, além disso o centro trabalha com as melhores marcas de lentes intra oculares importadas. Podendo assim oferecer com segurança o que existe de mais moderno em materiais, medicamentos, equipamentos e Estrutura para realização das cirurgias de forma justa e acessível aos pacientes.

Formas de pagamento, Os pacientes particulares possuem algumas opções, no pagamento a vista com desconto ou se preferir pode parcelar em até 10 vezes no cartão de Crédito. 

Planos de Financiamento para realização de Cirurgia de Catarata:
(Aposentados, Funcionários do Estado e Servidor Público Municipal de São Paulo) 

Planos especiais da CAIXA com as menores taxas do mercado em até 72 vezes para: (consulte o seu gerente).
  • Aposentados e Pensionistas do INSS
  • Funcionários do Estado e do Município de São Paulo.
  • PRODESP - Cia Processamento de Dados do Estado de S Paulo Prodesp
  • TJSP - Tribunal de Justiça de São Paulo
  • Ministério Federal e Estadual
  • GEAP SAÚDE (Em caso de não cobertura pelo convênio)
  • IAMSPE - Servidor Publico Estadual
  • SEFAZ /SP - Secretária da Fazenda 
  • SPPREV - São Paulo Previdência
  • Policia Militar e outros órgãos Federais, Estadual e Municipal.  

O Centro Cirúrgico trabalha com o que existe de mais moderno em materiais, medicamentos, equipamentos, lente intra ocular multifocal, monofocal e tórica importadas para realização de cirurgia de catarata.

Atende alguns planos de saúde como: Unimed Fesp, Unimed Seguros, Sul América Saúde, Bradesco Saúde, Marítima Saúde e pela Amil Saúde. Verificaremos junto ao plano de saúde questões de cobertura, se convênio cobre o precedimento recomendado.

Temos alta procura para realização de  cirurgia de catarata dos convênios: Greenline, Porto Seguro, Intermédica Notre Dame, Caasp, Prevent Senior, e Clinica Fares. Informamos que não somos credenciados a estes convênios, o paciente poderá verificar junto ao seu plano de saúde se é possível que façam a cirurgia conosco por meio de reembolso.

Para atendimento particular dispõe de um pacote oftalmológico cirúrgico que inclui:  Consulta, todos exames pré-operatórios oftalmológicos, Lente intra ocular importada e Honorários médicos.

Quem deseja conhecer melhor o Centro Cirúrgico:

Também poderá obter preços e orçamentos das cirurgias.

Cirurgias Realizadas:
Cirurgia de Catarata
Cirurgia de Miopia a Laser
Cirurgia da Catarata a Laser
Retina
Cirurgia Fácica - Alta Miopia
Estrabismo
Blefaroplastia
Ptose Palpebral
Xantelasma
Tumor de Pálpebra
Pterígio
Calázio

    CENTRO CIRÚRGICO


  SALA DE REPOUSO
  


    RECEPÇÃO - CLINICA OFTALMOLÓGICA



Atendemos os Convênios

Unimed Fesp Unimed SegurosSompo Saúde Sul América Saúde Bradesco Saúde Sulamérica Mediservice Omint Amil Saúde

REDE REFERENCIADA SULAMERICA 

OFTALMOLOGISTA REDE CREDENCIADA SULAMERICA 

REDE CREDENCIADA BRADESCO 

OFTALMOLOGISTA REDE REFERENCIADA BRADESCO SAUDE

REDE REFERENCIADA SOMPO

REDE CREDENCIADA AMIL OFTALMOLOGISTA


CENTRO CIRÚRGICO ESPECIALIZADO EM CIRURGIA DE CATARATA


Atendimento diferenciado, você será atendido por um profissional especializado na área da saúde, poderá obter maiores informações do processo de atendimento.  

Esclarecerá dúvidas como:

O Preço Particular

Cobertura do seu Convênio

Tipos de lentes Intra Oculares que trabalhamos

Sobre equipamentos e métodos que utilizamos

Como é feita a Cirurgia de Catarata com Implante de lente Intraocular (Cristalino)

Tempo para operar conosco e recuperação

Sobre equipe médica e Cirurgião, e demais dúvidas.

(11) 5812-6835 


Conheça:  cirurgiadecataratasp.com     


O que é degeneração macular relacionada à idade (DMRI)?

 A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma doença que ocorre em uma parte da retina chamada mácula e que leva a perda progressiva da visão central.1-3 A DMRI é a causa mais comum de perda da visão em pessoas acima de 50 anos.1,2

A mácula é uma pequena região no centro da retina, que permite que uma pessoa possa ver detalhes. As células sensíveis à luz da mácula, conhecidas como fotorreceptores, convertem a luz do campo visual em impulsos elétricos e, em seguida, transferem os impulsos para o cérebro através do nervo óptico. A perda da visão central na DMRI ocorre quando as células fotorreceptoras na mácula são degeneradas.












Muitas pessoas não sabem que têm degeneração macular até que tenham um problema na visão perceptível (quando a doença já se agravou) ou até que a DMRI seja diagnosticada durante uma consulta de rotina com o oftalmologista.2,3 Nos estágios iniciais, a DMRI não apresenta sintomas, mas algumas pessoas apresentam um embaçamento na visão central, especialmente durante as tarefas como leitura ou costura. Conforme a DMRI progride, algumas manchas podem se formar no campo visual central. Na maioria dos casos, se um olho é afetado pela DMRI, o outro olho também irá desenvolver a doença.2,3 A extensão da perda da visão central varia dependendo do tipo de DMRI (seca ou úmida) e da rapidez para diagnóstico e início do tratamento.

Tipos de degeneração macular relacionada à idade

DMRI seca

A DMRI seca é a forma mais comum de degeneração macular relacionada à idade e corresponde à cerca de 90% de todos os casos. Ela é causada pelo envelhecimento e desgaste dos tecidos da mácula e normalmente afeta menos a visão do que a DMRI úmida.

Uma característica da DMRI seca é o acúmulo de proteínas e gorduras, conhecido como drusas, nas células sob a retina. A origem das drusas é desconhecida, mas pode ser a partir de resíduos de células e tecidos da retina. As drusas podem interferir na saúde da mácula, causando degeneração progressiva das células fotorreceptoras e, eventualmente, a mácula pode ficar mais fina e parar de funcionar adequadamente.

A perda da visão geralmente ocorre aos poucos ao longo dos anos. As pessoas com DMRI seca não costumam perder totalmente a visão central, mas as tarefas que exigem visão perfeitamente focalizada podem tornar-se mais difíceis. A perda de visão central na DMRI pode interferir com atividades cotidianas simples, como a capacidade de ver rostos, conduzir, ler, escrever ou realizar atividades como cozinhar ou consertar coisas em casa. Por isso, o impacto da DMRI na qualidade de vida dos pacientes pode ser alto, caso a doença não seja diagnosticada e devidamente tratada.

As pessoas que desenvolvem degeneração macular seca devem monitorar sua visão central com regularidade. Se houver qualquer alteração da visão, o oftalmologista deve ser consultado imediatamente, pois a DMRI seca pode mudar para a forma mais agressiva de degeneração macular, chamada degeneração macular úmida.

DMRI úmida

A DMRI úmida ou exsudativa representa cerca de 20% dos casos de degeneração macular relacionada à idade. Na DMRI úmida, vasos sanguíneos anormais começam a crescer sob a retina. Este crescimento de vasos sanguíneos é chamado de neovascularização, e esses novos vasos podem apresentar vazamento de líquido ou sangue, distorcendo a visão central. A DMRI úmida pode progredir rapidamente e causar perda substancial da visão central.

A perda da visão ocasionada por esta forma de degeneração macular pode ser mais rápida e mais perceptível do que a causada pela DMRI seca. Além disso, se um crescimento anormal dos vasos sanguíneos ocorre em um olho, existe o risco de que ocorra no outro olho.

Causas da DMRI

Ainda não se sabe o que causa a DMRI, mas já se sabe que alguns fatores aumentam o risco para o desenvolvimento da doença. Entre eles estão:

  • Idade;
  • Predisposição genética;
  • Exposição à luz solar;
  • Hipertensão;
  • Obesidade;
  • Ingestão de grandes quantidades de gorduras e dietas pobres em frutas e verduras;
  • Tabagismo (cigarro).

Risco de desenvolver DMRI
Se você está sob maior risco de desenvolver a degeneração macular relacionada à idade mantenha seus exames oculares em dia e, se diagnosticado, inicie o tratamento mais adequado o quanto antes!

Quanto mais cedo a degeneração macular relacionada à idade for diagnosticada e tratada, maior será a chance de preservar a visão central. É por isso que é tão importante que você e seu oftalmologista monitorem cuidadosamente sua visão.

Tratamento da DMRI

Atualmente, existem tratamentos capazes de barrar a progressão da DMRI e, em alguns casos, até recuperar parte da visão perdida. Determinados medicamentos anti-VEGF, por exemplo, foram desenvolvidos e aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) especificamente para o tratamento da DMRI e para o uso intraocular, pois oferecem segurança e eficácia aos pacientes.

Apenas os medicamentos anti-VEGF que integram o rol da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e apresentam indicações específicas para o tratamento da DMRI em sua bula, tem cobertura obrigatória dos planos ou seguros de saúde e estão disponíveis gratuitamente também pelos governos de alguns estados. Converse com seu oftalmologista!

Referências

1. American Optometric Association. Age-related macular degeneration. Disponível em: http://www.aoa.org/patients-and-public/eye-and-vision-problems/glossary-of-eye-and-vision-conditions/macular-degeneration?sso=y. Acesso em fevereiro de 2017.
2. NIH- National Eye Institute. Facts about age-related macular degeneration. Disponível em: https://nei.nih.gov/health/maculardegen/armd_facts. Acesso em fevereiro de 2017.
3. American Academy of Ophthalmology. What is macular degeneration? Disponível em: https://www.aao.org/eye-health/diseases/amd-macular-degeneration. Acesso em fevereiro de 2017.
4. American Academy of Ophthalmology. Macular degeneration symptoms. Disponível em: https://www.aao.org/eye-health/diseases/amd-symptoms. Acesso em fevereiro de 2017.
5. Age-related macular degeneration PPP – Updated 2015. Disponível em: https://www.aao.org/preferred-practice-pattern/age-related-macular-degeneration-ppp-2015. Acesso em fevereiro de 2017.
6. ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/medicamentos. Acesso em março de 2017.
7. ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Disponível em: http://www.ans.gov.br/. Acesso em março de 2017.


domingo, 14 de janeiro de 2024

Cigarros eletrônicos: Anvisa estuda revisar proibição; para AMB, liberação seria retrocesso

 

A fabricação, a comercialização, a importação e a propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas desde 2009

Vape: dispositivo é vetado pela Anvisa. (Jane Khomi/Getty Images)

A regulamentação de cigarros eletrônicos pode ganhar novos rumos nesta sexta-feira, 1. Diretores da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) terão uma reunião ordinária para discutir a proposta de consulta pública para revisar a resolução que proíbe a fabricação, a comercialização, a importação e a propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar — a RDC 46/2009. A proposta será analisada e, dependendo do parecer, poderá ir a para consulta pública. Se a etapa de consulta for aprovada, o texto ficará disponível para envio de contribuições dos interessados e, no limite, a regulação poderia ser revista.

Também conhecidos como cigarros eletrônicos, vapes ou pods, os dispositivos são proibidos no Brasil desde 2009. Em 2019, a Anvisa iniciou um processo regulatório para a discussão e a atualização de informações técnicas sobre o tema. Em junho de 2022, a agência aprovou o relatório de Análise de Impacto Regulatório (AIR).

Para o presidente da Comissão Antitabagismo da Associação Médica Brasileira (AMB), Ricardo Meirelles, a liberação do cigarro eletrônico seria um retrocesso.

"O programa brasileiro de controle ao tabagismo é muito exitoso. Mas isso pode mudar caso haja a revisão da proibição. Quando as pessoas começaram a fumar, lá no início do século passado, ninguém tinha conhecimento dos malefícios do cigarro. Na década de 1950, surgiram os primeiros estudos que comprovaram que o hábito causava câncer de pulmão. Hoje, sabemos que mais de 50 doenças estão relacionadas ao tabagismo", afirma.

Liberar o uso do dispositivo eletrônico, na opinião de Ricardo, abriria margem para que, no futuro, o país tenha uma população de jovens com doenças cardiovasculares, doenças respiratórias e vários tipos de câncer.

"Temos que cortar o mal pela raiz. Por isso a AMB apoia que se mantenha a proibição da fabricação, comercialização, importação e a propaganda dos cigarros eletrônicos", diz, salientando também a importância da fiscalização e educação sobre o assunto. 

O cigarro eletrônico faz mal à saúde?

"Não existe nenhum benefício no uso dos cigarros eletrônicos. Foi comprovado que o seu uso é um fator independente para doenças respiratórias, como asma, e doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio", afirma o presidente da Comissão Antitabagismo.

Isso porque o vapor do dispositivo contém substâncias tóxicas e cancerígenas e, segundo estudo com cobaias, o seu uso eleva o câncer de pulmão e bexiga.

E o médico é enfático: "Essa história de que o uso do cigarro eletrônico é uma forma de redução de danos também não é verdade. Não existe isso no tabagismo. A partir do momento que a pessoa troca o cigarro tradicional pelo eletrônico, ela continua inalando substâncias tóxicas e estando dependente da nicotina".

Existe, inclusive, uma doença relacionada exclusivamente aos vapes e pods, a EVALI, sigla em inglês para lesão pulmonar associada a cigarros eletrônicos ou vaping.

Fonte: https://exame.com/brasil/cigarros-eletronicos-anvisa-estuda-revisar-proibicao-para-amb-liberacao-seria-retrocesso/

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024